Thursday, November 8, 2007

APARECER...?



Se olhares bem a humanidade verás que todos os homens querem ser notados e notórios pois, só é reconhicido aquele que faz algo. Uns fazem coisas para aparecer e outros aparecem por causas das coisas que estão a sua volta. Mas apesar de tudo "nós" aparecemos. Digo "nós", porque de uma ou de outra forma sempre aparecemos. Sim, isso é verdade porque, apartir do momento que nós nascemos já estamos na senda do aparecimento. O nascer já é aparecer. Digo "aparecer", pois mesmo não fazendo nada estamos condenados a aparecer como "aquele" que não faz nada. Então se queremos aparecer da melhor forma façamos coisas que dignifiquem o nosso aparecimento.
O parágrafo introdutório, nos remete a modelos convecionais do saber estar na música, não sendo relevante neste momento especificar o tipo de música [na próxima opinião - das sete que vou escrever - falarei especificamnte de Rap]. Se nos aperecbermos bem a música é um elo de comunicação, de diversão, de educação. Mas também pode ser um elo de divergências, pode ter um carácter imperialista, de tumultos e até de guerras (neste capítulo de marchas é só olharmos para as músicas que os militares cantam em continências quando querem invadir terras alheias). Os militares com músicas e som de orquestração, alegres cantam, mesmo sabendo que vão massacrar pessoas e fazer jorrar sangue em terras do vizinho [exemplo: Washington no Iraque; Tchaka Zulu, quando ia atacar os seus vizinhos cantava]. Se estamos na harmonia da construção estética, na harmonia da construção cultural de Moçambique, usando a música temos de repensar na linha que queremos seguir: música de construção ou música de guerra.
Este apelo não é dericionado a alguem especificamente, pois aqui não é o espaço para arranjar culpados, mas um lugar para construir alternativas, e traçar novas directrizes de actuação para o nosso crescimento como uma Nação culturalmente madura, que pode caminhar e construir com dignidade a sua própria Arte, e quiça a sua música. Meus irmãos de combate, a nossa intenção nesta luta evolucionista não é ceifar vidas com a nossa música, mas deixar um legado para os nossos filhos ou qualquer outra geração que anseia por referências.
Se acreditarmos nesta perspectiva, podemos apartir de agora, construir um legado músical pois, a Arte [música], é uma arma de unificação maciça.
Esta reflexão não pretende trazer verdades absolutas, mas sim uma forma de acreditarmos que podemos caminhar sem nos chocarmos, pisar ou insultar, porque temos todos o mesmo objectivo:aparecer da melhor forma possível na dignificação da música moçambicana.
Terminando, quero acreditar - pois tenho de acreditar no nosso projecto, no projecto de todos nós - que vamos apartir de agora pensar em melhores formas de aparecermos como artistas, de saber estar e de fazermos aparecer a nossa música. A luta é nossa. Se não atacarmos da melhor forma nesta batalha do aperecimento musical, continuaremos a ser atacados pelo samba e outros estilos orientais e ocidentais. Adiantemos enquanto o sol está do nosso lado pois, quando escurecer não conseguiremos erguer os escudos para nos defendermos culturalmente.
Paz. Força. A Luta Continua.

Cremildo G. Bahule a.k.a Kelesa

2 comments:

Unknown said...

Grande Cena manos ....Kheleza, muita Forca e Paz


FreeYaMind

Anonymous said...

Gramei maning d komentário do Jazzy acerka do shows k/ banda. realemnte tá-s´a eliminar 1 dos 5 elementos.os shows k/ banda são porreiro mas têm k xtar lá os elementos tipo The Roots. pior mesmo é k são mal feitos, som a rasgar (granda Sh***) tudo pura imitação.depois são sempre os mesmo niggas a enxerem-nos o sako desd´a rádio até aos Afrikas, GVicentes e Coco´s.é cotonete,micro2,gpro e companhia.será k ñ há + rappers aki em kasa?tá pior k pandza a repetiçaõ desde rappers nas kasas acima. thx Jazzy afinal ñ vejo sozinho!